Este artigo experimenta o tropo "espírito livre" em Nietzsche como um logos sofista, não mais um logos ontológico. Interpretando – a partir de signos nietzschianos – que o espírito, para ser livre, necessita livrar-se do logos ontológico, traça-se brevemente uma genealogia do logos sofista. O espírito livre torna-se, assim, não mais um conceito, senão um pharmakon.

This paper aims to elucidate the emphatic demand of the Listening Pastoral inside the Catholic Church. The Supreme Pontiff, Pope Francis, dreams with a clergy with a greater capacity to handle the Christian community in its most relevant urgencies, such as youth accompaniment, specially an active listening made with attentive ears. From this base the article proposes a new method for accompaniment: a pastoral of listening according to the Humanistic Integrative Counseling model. However, the Listening Pastoral doesn’t have agents with (...) the required formation, therefore, beyond the technique, it is important the attitudes of the professional, who welcomes the marginalized and weakened. At the end of the article a list of attitudes will be presented having in mind a pastoral accompaniment. (shrink)

O presente ensaio tem por objetivo mostrar o papel desempenhado pelas hipóteses ad hoc em dois importantes episódios da cosmologia científica: a adoção da constante cosmológica por Einstein e a descoberta da matéria escura por Zwicky. Há importantes semelhanças entre ambos, uma vez que foram hipóteses adotadas com base em possíveis interações cosmológicas gravitacionais. Comumente encontramos juízos distintos em relação aos dois casos, apenas por um ter sido lembrado como um “sucesso preditivo” e o outro como um “fracasso” de Einstein. (...) Procuramos mostrar ao longo do texto como, não apenas essa avaliação não é justa, como também que a adoção de hipóteses ad hoc é um recurso largamente utilizado na ciência e necessário ao seu desenvolvimento. Até mesmo nos principais referenciais em filosofia da ciência, como Lakatos, Kuhn, Popper e Laudan, encontramos avaliações sobre a utilização destas hipóteses muito mais positivas do que popularmente se dissemina, classificando-as como “estratagemas convencionalistas” utilizadas apenas para mascarar dificuldades teóricas e conceituais. Todos estes referenciais citados se mostram unanimes sobre a importância das hipóteses ad hoc para o progresso da ciência, apesar de suas divergências sobre concepções de ciência e de progresso. (shrink)

La narrativa de Danilo Kiš aborda la representación de la riqueza de la singularidad humana desde la recreación de mundos pretéritos arrasados por la barbarie y la injusticia. Con esta intencionalidad, sus libros se erigen como memento de unos ejemplares humanos que se presentan como símbolos de todas las vidas truncadas por la violencia de la historia. En el presente artículo queremos abordar específicamente cómo Kiš desarrolla, fundamentalmente en La Enciclopedia de los muertos, una singular concepción metafísica de la (...) persona humana, una idea de su ser individual, en la que la futilidad y el vacío de la muerte son transformados en compromiso ético y estético de recuperación de lo humano, vinculando la memoria de las víctimas anónimas al curso de la historia. (shrink)

'Revisão do Pensamento Conservador' apresenta alguns resultados do Projeto Temático Fapesp 'Linhagens do Pensamento Político-Social Brasileiro' desenvolvidos por seus integrantes e outros pesquisadores interlocutores do projeto. O livro procura oferecer uma visão de conjunto das configurações assumidas pelo pensamento conservador em diferentes momentos da vida intelectual brasileira, em algumas tradições políticas e em diferentes autores, como Visconde do Uruguai, José de Alencar, Alberto Torres, Gilberto Freyre, Gustavo Corção e outros.

CADERNOS DE FILOSOFIA EXTRAVAGANTE - ANTÓNIO TELMO Vários Autores Um dos sinais do Quinto Império é que ainda há andorinhas O provérbio diz que uma andorinha não faz a Primavera Mas eu acho que faz Enquanto houver um homem onde resida a espiritualidade há sempre um princípio do Quinto Império António Telmo Este terceiro volume dos Cadernos de Filosofia Extravagante é o primeiro que se publica após a partida de António Telmo, que os imaginou, concebeu e fundou Constitui por isso, (...) na íntegra, um preito de homenagem ao autor da História Secreta de Portugal, nele se inserindo, bem a propósito, as actas do Colóquio A Obra e o Pensamento de António Telmo, realizado em 14 e 15 de Fevereiro de 2011, no Palácio da Independência, em Lisboa, por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, documento a que acrescem alguns testemunhos de amigos que, por uma ou outra razão, não puderam participar naquela comemoração, e duas entrevistas, uma das quais se encontrava por publicar, pelo filósofo concedidas na última década Por outro lado, nestas páginas o leitor poderá ainda encontrar dois escritos do autor de O Bateleur – um poema e um conto – nunca antes dados ao papel em letra de forma E, o que talvez seja mais, uma série significativa de correspondência epistolar até agora mantida inédita, tendo o filósofo por destinatário São missivas de Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa e António Quadros, definindo um arco temporal que vai da publicação de Arte Poética, em 1963, à de Filosofia e Kabbalah, em 1990 Quase trinta anos de uma vida filosófica singular em que, a cada passo, são bem notórias a admiração e a amizade que mestres e condiscípulos lhe dedicam Autores- António Telmo, Pedro Martins, Renato Epifânio, Américo Rodrigues, Helena Estriga, António Braz Teixeira, Joaquim Domingues, Abel de Lacerda Botelho, Roque N Brás de Oliveira, M N Vieira, Luís Paixão, António Carlos Carvalho, Cynthia Guimarães Taveira, Rui Lopo, António Quadros Ferro, Carlos Aurélio, António Cândido Franco, Rodrigo Sobral Cunha, Carlos Vargas, Manuel Ferreira Patrício, Pedro Sinde, Paulo Santos, Pedro Paquim Ribeiro, Maurícia Teles da Silva, J Pinharanda Gomes, António Quadros, Avelino de Sousa, Elísio Gala, José Paulo Ribeiro Albuquerque, Helder Cortes, Eduardo Aroso, Isabel Xavier, Jesus Carlos, Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa. (shrink)

José L. Zalabardo puts forward a new interpretation of central ideas in Wittgenstein's Tractatus Logico-Philosophicus concerning the structure of reality and our representations of it in thought and language. He presents the picture theory of propositional representation as Wittgenstein's solution to the problems that he had found in Bertrand Russell's theories of judgment. Zalabardo then attributes to Wittgenstein the view that facts and propositions are ultimate indivisible units, not the result of combining their constituents. This is Wittgenstein's solution to (...) the problem of the unity of facts and propositions. Finally, Zalabardo shows that Wittgenstein's views on the analysability of everyday propositions as truth functions of elementary propositions arise from his views on the epistemology of logic: this offers a new perspective on the nature of Tractarian analysis. (shrink)

O objetivo do artigo é apresentar como Simondon concebe o objeto técnico, a mediação e o ensino refletido da técnica. Num primeiro momento será apresentada a defesa dos objetos técnicos frente a acusação de restrição da experiência humana, da cultura. Num segundo, será apresentada a genealogia do objeto técnico, compreendido enquanto mediação entre o homem e a natureza, para então abordar o tema do ensino refletido da técnica.

Tomo I. Una antología comentada de su obra -- Tomo II. Una antología comentada.

Estudo introdutório de apresentação, seguido de tradução, da palestra “Fenomenologia e antropologia”, ministradas por Edmund Husserl nas sedes da Kantgesellschaft de Frankfurt, Berlim e Halle em 1931, na qual avalia criticamente, a partir dos pressupostos transcendentais da fenomenologia, a tendência da filosofia alemã dos anos 20 do século passado para uma antropologia filosófica.

In a recent paper, Fredérique de Vignemont has argued that there is a positive quale of bodily ownership . She thinks that tactile and other forms of somatosensory phenomenology incorporate a distinctive feeling of myness and takes issue with my defense in Bermúdez of a deflationary approach to bodily ownership. That paper proposed an argument deriving from Elizabeth Anscombe’s various discussions of what she terms knowledge without observation . De Vignemont is not convinced and appeals to the Rubber Hand Illusion (...) to undercut my appeal to Anscombe. Section 1 of this article restates the case against the putative quale of ownership. Section 2 explains why de Vignemonts’ objections miss the mark. Section 3 discusses in more detail how to draw a principled distinction between bodily awareness and ordinary perceptual awareness. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:From Methodological Naturalism to Interpretive Exclusivism About Religious PsychopathologyJosé Eduardo Porcher, PhDA particularly deep form of hermeneutical injustice arises when clinicians undermine a patient’s meaningful interpretation of their alleged psychotic symptoms within a religious framework. Cases like Femi’s (Rashed, 2010) illustrate how diagnosing and treating psychotic symptoms with religious content can perpetuate this injustice. Femi’s symptoms, which were very real, were interpreted solely as indicative of a psychotic episode, (...) without considering the possibility of a religious experience. Although hermeneutical injustice is often caused by negative stereotypes, lack of conceptual resources, implicit biases, practices of epistemic privileging, patronizing attitudes, and wrongful pathologization, I propose that interpretive exclusivism about religious psychopathology plays a pivotal role in causing hermeneutical injustice when attributing psychotic symptoms with religious content—that is, the view that an experience is either psychopathological or religious (Scrutton, 2023). Routinely, on attributing psychosis, the potential for the patient to have a genuine religious experience is disregarded and excluded from the therapeutic process and from the very realm of possibility. Why?In their thoughtful commentary, Rosa Ritunnano and Ian James Kidd do me the favor of not only giving careful attention to my argument, but also elucidating my position and providing avenues for further clarification. Although I have not gone much into what is behind interpretive exclusivism, they are right to point to unquestioning adherence to some form of naturalism. Contrary to what they intimate, however, I do not think we are speaking of different kinds of hermeneutical injustice. As I see it, we are speaking about the same kind of injustice, only at different levels of explanation. In my article, I rhetorically ask why [End Page 241] it is assumed that psychotic and religious experiences cannot coexist, and why it is assumed that the same experience cannot be both a genuine religious experience and an instance of psycho-pathology. Ritunnano and Kidd point in the right direction when they say, “Some interpretations of kinds of experience with religious content can be undermined if one is committed to a metaphysical naturalism” (2024, p. 235).Naturalism can be divided into two components: metaphysical and methodological (Papineau, 2020). The metaphysical component concerns the contents of reality, affirming the absence of “supernatural” or other metaphysically elusive entities. In contrast, the methodological component focuses on approaches to investigating reality and attributes a general authority to the scientific method. Therefore, metaphysical naturalism is the more comprehensive view, as it outright denies the existence of the supernatural. Meanwhile, methodological (or scientific) naturalism refers to a pragmatic approach within scientific inquiry, stating that the right methodology to investigate and research something (where this something might not be immediately obvious to be a scientific topic) is that of science, often particular of natural sciences.Although a commitment to metaphysical naturalism may at times be what lies behind interpretive exclusivism, we do not need to go that far, since a commitment to methodological naturalism is enough to breed unwarranted ontological exclusion in practice (Plantinga, 1997; Ratcliffe, 2003). This in turn leads to interpretive exclusivism which is, I argue, the main theoretical flaw behind the kind of hermeneutical injustice I am trying to flesh out. As Ritunnano and Kidd observe, either tacit or explicit adherence to such ontological exclusion causes individuals to struggle to view another person’s spiritual or religious interpretive framework as coherent or even intelligible. Note, however, that the opposite of interpretive exclusivism—that is, interpretive inclusivism—does not need to affirm that the experience is exclusively or even genuinely religious but rather keeps that question open while considering significant epistemic and meaning-making possibilities.Finally, in his commentary, Alasdair Coles (2024) proposes that I overlook the fact that some individuals undergo psychoses featuring deeply distressing and dark religious imagery, the dismissal of which can be therapeutically beneficial. He also contends that therapists often default to considering all religious content as inauthentic, contrasting this with my alleged stance, which he believes assumes the opposite extreme and may be equally or more harmful. In making these assertions, he misrepresents my argument on two counts. I took care to avoid implying that all religious experiences should be uncritically accepted and that all religious content is inherently... (shrink)

The main purpose of this essay is to explore the relationship between the incommensurability of paradigms or general theories, a thesis due to Kuhn and Feyerabend, and the idealizations and abstractions that permeate concepts and fundamental laws of physical theories. One can find some unrealistic or idealizational suppositions underlying the semantic level of the differences between the conceptual vocabularies of incommensurable theories, on which these theories rest. This kind of suppositions relates to the idealizations and abstractions involved in forming concepts (...) and formulating laws. Generally, the fundamental laws of physical theories have an abstract and idealized character. Physical theories contain conceptual networks of kind concepts and quantitative concepts, which are interconnected by several sorts of relationships. The discrepancies between such conceptual network, and their underlying assumptions, of alternative paradigms or theories make their comparison at a theoretical level, that is, their commensurability implausible. That at once strengthens the incommensurability thesis and further supports it. In addition, it follows that Kuhn’s philosophy of science indeed involves a version of conceptual or epistemological relativism about science. (shrink)

En este artículo realizamos una meditación acerca de la subjetividad. La subjetividad a la manera pensada por Descartes fue criticada por Martin Heidegger durante sus primeros años de actividad filosófica, y se encuentra madurada en el tratado de Ser y tiempo. Si nuestra filosofía se presenta como una crítica a la Modernidad, nuestra crítica a la subjetividad moderna tiene que enfrentarse a la filosofía cartesiana. En primer lugar realizaremos una aproximación al problema desde La hermenéutica del sujeto de Foucault. Revisaremos (...) tras ello cómo se fraguó la subjetividad cartesiana y cómo se autolimitó a sí misma. Estudiaremos las aportaciones de Heidegger para criticar a Descartes en sus primeros años. Con su ayuda trataremos de demostrar cómo la subjetividad moderna es un producto artificial que viene motivado por la inquietud del mundo que, precisamente, Descartes pretendía superar con su filosofía. A modo de conclusión y de propuesta introduciremos los planteamientos de Jean Paul Sartre en El ser y la nada en los que la subjetividad es comprendida desde una óptica no moderna, al estar en realidad fundada en el otro. (shrink)

Wittgenstein scholars have tended to interpret the acquisition of certainties, and by extension, of a world-picture, as the achievement of a state in which these certainties are assimilated in a seemingly unconscious way as one masters language-games. However, it has not been stressed that the attainment of this state often involves facing a series of challenges or difficulties which must be overcome for the development of the world-picture and therefore the socialization process to be achieved. After showing, on the one (...) hand, how a world-picture is usually developed, and on the other hand, why a child who seemingly found itself trapped in a precocious skepticism might have serious problems in assimilating certainties, in this paper, I describe some of the challenges children often meet as they acquire a world-picture. Since the overcoming of these challenges is often needed for children to develop a world-picture, I aim at raising the awareness of the necessity of ‘learning to believe’, that is, of developing a series of skills that allow children to undertake the challenges described in this paper. (shrink)

Brian Garrett has criticized my diagnosis of the paradox of self-consciousness. In reply, I focus on the classification of 'I'-thoughts, and show how the notion of immunity to error through misidentification can be used to characterize 'I'-thoughts, even though an important class of 'I'-thoughts (those whose expression involves what Wittgenstein called the use of 'I' as object) are not themselves immune to error through misidentification. 'I'-thoughts which are susceptible to error through misidentification are dependent upon those which are not. The (...) dependence here has to do with how a thinker understands what would defeat such thoughts. (shrink)

Au-dela des idees convenues, comment penser les fondements d'une crise sociale inscrite dans le temps long? La guerre civile perpetuelle evalue dans plusieurs domaines les ravages politiques de la philosophie de la modernite. Cette etude examine d'abord sa capacite a detruire a la racine la possibilite du lien social naturel, pour tenter par la suite de le recreer au moyen de divers artifices. Loin de se limiter au simple constat d'echec, l'originalite et la force de cet ouvrage resident dans l'analyse (...) des causes d'un processus logique qui tend a imposer sa violence intrinseque au coeur de la relation sociale. Avec les contributions de: Miguel Ayuso Torres, Guillaume Bernard, Jacques Bonnet, Danilo Castellano, Bernard Dumont, Gilles Dumont, Jose Miguel Gambra, Carlo Gambescia, Isabelle Huten, Aude de Kerros, Teodoro Katte Klitsche de la Grange, Marc de Launay, Pierre de Lauzun, Alain Mescheriakoff, Dalmacio Negro Pavon, Monica Papazu, Claude Polin, Christophe Reveillard, Giovanni Turco. (shrink)

SUMARIO Artículos ¿Por qué democracia? Referencia a los derechos humanos y a la ciudadanía. Why democracy? Reference to human rights and citizenship. Bozo de Carmona, Ana Julia Libertad de expresión y "libertad cómica". Free speech and "comical liberty".Calvo González, José La justicia según J. Finnis. Justice according to John Finnis. Hocevar G., Mayda G. El lenguaje sagrado y su escritura. The sacred language and its writing. Lizaola, Julieta Del carácter coactivo de la μετηνεστασζ en Tucídides. On cornening to compelling (...) nature of Thucydides' μετηνεστασζ. Meabe, Joaquín E. Apuntes para una filosofía crítica de la historia regional. Notes for a critical philosophy concern to the regional history. Mora García, José Pascual Competencia política partidista en los textos de Simón Bolívar . The defender political competition in the Simon Bolivar’s writings . Ortiz Palanques, Marco Fundamentación socio-jurídica de los procesos normativos. Social and juridical reasoning about the normatives changes. Pavó Acosta, Rolando Filosofía y psicopatología en Karl Jaspers: los entramados de la existencia. Philosophy and psychopathology in Karl Jaspers: the studworks of the existence. Portuondo Pajón, Gladys L. La doctrina platónica del alma en la «república». The platonic doctrine of the soul in the «republic» dialogue. Suzzarini, Andrés Una aproximación a la concepción romana del derecho. An estimate study to the roman concept of law. Terán Pimentel, Milagros Interdisciplinares Lo dionisíaco y lo apolíneo en Don Juan Tenorio. The dionysiac and the apolline in Don Juan Tenorio. Pérez Lo Presti, Alirio. (shrink)

This book engages the perspective of public reason and the position of religious believers through a mutual confrontation of Rawlsian political liberalism and Gandhian ideas. By teasing out concords and discords between Rawls and Gandhi, Jeff Shawn Jose innovatively advances the debate about the role of religion in the public sphere.

Este estudo reflete sobre fundamentos epistemológicos da ciência da informação. Segue métodos compatíveis com a reflexão epistemológica, baseia-se numa pesquisa bibliográfica de autores e temáticas relevantes à construção do argumento. Analisa os trabalhos recuperados mediante a interpretação crítica de suas teses. A hipótese que mobiliza a discussão é a de que a teoria objetiva do conhecimento, da qual resulta a noção de ‘mundo 3’ de Karl Popper, tem consequências relevantes para uma concepção epistemológica da informação e, consequentemente, da ciência da (...) informação. Apresenta uma interpretação do ‘mundo 3’, em sintonia com os fundamentos da ciência da informação, com base no exame das evidências encontradas nas obras do próprio Popper. Trabalhos de autores da ciência da informação que se referem às teorias de Popper são discutidos, a fim de fundamentar a linha interpretativa do argumento. Conclui-se por uma identificação entre o ‘mundo 3’ de Popper e a cultura humana. Disto resulta a noção de um processo evolutivo da informação, no qual a ciência da informação desempenha um papel relevante. Nesta imagem, a ciência da informação teria a função de moldar o ambiente, substituindo a informação desordenada pela informação cultivada e criada para interesses produtivos humanos. (shrink)

Este artículo presta atención a la investigación del oído llevada a cabo por el otorrino Alfred Tomatis en relación a su influencia para unas antropologías sonoras que, apoyadas en aquella, alcanzan a la filosofía de la música. La comprensión de esta como memoria sólo es posible desde una modulación sonora de la antropología, esto es, aquella que hace del oído un hilo conductor para una nueva teoría del hombre. Para este proyecto, Sloterdijk se apropia del tema «gnóstico» del «extrañamiento del (...) mundo». Y la audacia de Trías residirá justamente en revertir los hallazgos de su fenomenología musical sobre la antropología, resultando en un cuestionamiento del primado de la muerte en las «filosofías de la existencia»: frente a la clausura de la finitud, «el giro musical de la filosofía» se propone recuperar para el pensamiento una finitud abierta a la trascendencia, que no es sino el futuro como dimensión (escatológica) del tiempo. (shrink)

Santo Antônio de Lisboa, na qualidade de pregador, deixou um legado de sermões, nos quais encontra-se toda uma visão de vida cristã. A obra não pode ser qualificada como pertencente a um filósofo, tal como se deu este nome a outros seus contemporâneos, mas possui denso conteúdo teórico, como, por exemplo, no que se refere à dimensão ética do conceito de justiça.

Este trabajo consiste en una aproximación a las razones de la democracia y al papel de la opinión pública en la misma. Contiene también un ensayo conceptual analítico que pretende dar cuenta suficientemente de los elementos definitorios de esos dos conceptos centrales del discurso político y jurídico. Democracia y opinión pública no son realidades identificables de manera indiscutible y no siempre cuando se habla de ellas se hace un uso homogéneo de los términos y de su sentido político. Este trabajo (...) pretende dar respuesta, aunque sea con carácter no definitivo, a algunos de los interrogantes que derivan de las distintas propuestas sobre la democracia y sobre la opinión pública que se han ofrecido por el pensamiento político moderno y contemporáneo. (shrink)